Investimento em Infraestrutura e o PIB (1)
Publicado em 11 outubro 2012
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O PIB, ou Produto Interno Bruto, justamente por ser a soma dos valores de todos os bens e serviços produzidos em uma região ou país durante um intervalo de tempo (geralmente um ano), costuma ser um bom indicador do nível de atividade de qualquer economia ou, em outros termos, da quantidade de riqueza gerada naquela mesma região ou país. De fato, quando o PIB de um país sobe de valor de um ano para outro, ou melhor ainda, em uma sucessão continuada de anos, geralmente sobem, na mesma proporção, os salários, os ganhos de capital e outros rendimentos obtidos com atividades econômicas de qualquer natureza. De outro lado, quando o crescimento do PIB é pequeno ou negativo durante um período muito longo, a recessão correspondente aparece na forma de reduções da massa salarial, dos rendimentos básicos de capital, do número de postos de trabalho e, consequentemente, da própria qualidade de vida das populações envolvidas. É por essa razão, que um crescimento robusto e continuado do PIB é sempre perseguido como meta política e econômica.
Como a febre medida em um termômetro pode indicar o estado de saúde de um paciente, as variações anuais do PIB podem indicar o estado de saúde de uma economia. O diagnóstico da doença é outro problema, porque costuma envolver um número muito grande de variáveis e de hipóteses, além de comportar, também, preferências ideológicas distintas. Mas, existe um fator acerca do qual não há muita controvérsia: infraestrutura deficiente, obsoleta ou deteriorada quase sempre é a causa principal de quadros recessivos ou de crescimento do PIB em taxas insatisfatórias (inferiores ao seu nível potencial).
O conjunto de equipamentos de infraestrutura, incluindo transporte (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos, metrôs, etc.), comunicações (telefonia, transmissão de dados, etc.), energia (geração, transmissão e distribuição), armazenamento (silagem e logística), saneamento básico (água, esgoto, drenagem e tratamento de resíduos) e outros itens complementares, é essencial para garantir a eficiência econômica e a geração de riqueza, ou seja, o crescimento de todas as parcelas agregadas no PIB. E, para isso, é necessário o investimento continuado e significativo nos equipamentos de infraestrutura. No competitivo mercado globalizado, o potencial de produtividade de cada empresa, de cada equipamento e de cada trabalhador somente pode ser alcançado em um ambiente adequadamente dotado de facilidades infraestruturais. Na falta destas, fica muito caro ou impossível produzir a preços competitivos.
Como essa questão tornou-se uma doença crônica no Brasil, decidi abordá-la de forma mais detalhada em tópicos subsequentes deste blog, a partir das considerações preliminares alinhavadas nos parágrafos anteriores.
Como a febre medida em um termômetro pode indicar o estado de saúde de um paciente, as variações anuais do PIB podem indicar o estado de saúde de uma economia. O diagnóstico da doença é outro problema, porque costuma envolver um número muito grande de variáveis e de hipóteses, além de comportar, também, preferências ideológicas distintas. Mas, existe um fator acerca do qual não há muita controvérsia: infraestrutura deficiente, obsoleta ou deteriorada quase sempre é a causa principal de quadros recessivos ou de crescimento do PIB em taxas insatisfatórias (inferiores ao seu nível potencial).
O conjunto de equipamentos de infraestrutura, incluindo transporte (rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, aeroportos, metrôs, etc.), comunicações (telefonia, transmissão de dados, etc.), energia (geração, transmissão e distribuição), armazenamento (silagem e logística), saneamento básico (água, esgoto, drenagem e tratamento de resíduos) e outros itens complementares, é essencial para garantir a eficiência econômica e a geração de riqueza, ou seja, o crescimento de todas as parcelas agregadas no PIB. E, para isso, é necessário o investimento continuado e significativo nos equipamentos de infraestrutura. No competitivo mercado globalizado, o potencial de produtividade de cada empresa, de cada equipamento e de cada trabalhador somente pode ser alcançado em um ambiente adequadamente dotado de facilidades infraestruturais. Na falta destas, fica muito caro ou impossível produzir a preços competitivos.
Como essa questão tornou-se uma doença crônica no Brasil, decidi abordá-la de forma mais detalhada em tópicos subsequentes deste blog, a partir das considerações preliminares alinhavadas nos parágrafos anteriores.